Primeiro veio o Espaço como um vácuo sem destino e o nada da escuridão. Pórém, isso sempre existiu, mas não tomou forma. Até gerar uma grande explosão, ele não estava exatamente vazio, as poeiras compunham as vastas escalas de dimensões lineares, poeiras cósmicas de gás que introduziam o espetáculo fabuloso da geração da matéria. De antemão, não se sabe dizer se quem é mais velho de existência é o tempo ou espaço. Sabemos que um compõe o outro e que eles nunca deixaram ou deixarão de existir. Confabulando sobre a eternidade e observando as estrelas, podemos dizer que elas são finitas em sua composição de partículas, mas parecem durar para sempre no céu, na mesma posição. O Tempo de lá é diferente do tempo daqui. Lá, passamos anos como se fossem dias, sem contar que se voltarmos do Espaço depois de cinquenta anos, nem notaremos a diferença. Parace algo mágico, uma natureza incrível. E estudamos na escola, na matéria de Química e Física que a matéria nunca é destruída, mas sim transformada. Essa é a compoição natural da vida. Já que nada é destruído, isso quer dizer que a vida, em si, é eterna, o que só muda é a composição que ela carrega.
Ao tomar nota disso, verifiquei estudos sobre os Espíritos. Eles são fenômenos imaterias e, ainda assim, acredito que são possíveis em existir também são eternos, mesmo que mude suas composições. Porém, toda matéria emana ou recebe luz, sendo assim ela pode ser visível quando composta pelo quadro completo de moléculas, se os espíritos têm luz em seu espectro como é verificado nestes estudos, então eles podem ser visíveis. Sim, eles podem, mas isso seria muito mais comum, ou até natural e não distribuído para poucos que se dizem obter dentro de si o aspecto de medinuidade. Seres de luz não estão neste mundo e, se estão suas moléculas vagam sem serem percebidas, ainda assim, elas são eternas. Nunca deixarão de existir, mas passarão por transformações equivalentes.
Com todos esses conceitos "mapeados" pela Filosofia, atrevo-me em acreditar que sim, a eternidade existe. Pode não ser da forma como esperávamos, mas assim, podemos concluir que temos as cartas nas mãos para mantermos a nossa existência.